Se engana quem pensa que eu não tentei resolver meu problema diretamente com a Peugeot do Brasil. Levei o caso à área de imprensa da empresa, que encaminhou para a Central de Atendimento Especializado Peugeot (CAEP), que é o canal entre a marca e seus clientes. Entretanto, de nada adiantou. Eles pediram que eu levasse o carro à uma concessionária novamente, que comprovou que minha reclamação realmente ocorre. A resposta do CAEP é que o veículo já se encontra fora de garantia e por isso não poderá resolver o problema.
Ou seja, enquanto o veículo estava em garantia, o problema foi propositalmente ignorado. Quando ele finalmente saiu desse período, a Peugeot viu a oportunidade de ouro de arrancar milhares de reais dos bolsos de consumidores desavisados.
Procurei também a ajuda da imprensa para divulgar o meu problema e assim fazer com que a Peugeot se manifestasse publicamente sobre o problema. Enviei a reclamação para mais de 50 publicações, entre jornais, revistas e sites, tanto especializados em automóveis quanto na Defesa do Consumidor. Por procedimento, eles passaram meu caso para o fabricante. Na maioria dos casos, a Peugeot simplesmente se limitou a responder que “o veículo já se encontra fora de garantia e por isso não poderá resolver o problema”. No caso do portal Reclame Aqui, a Peugeot sequer se deu o trabalho de responder (ver link http://www.reclameaqui.com.br/3277717/peugeot-do-brasil/defeito-cronico-no-cambio-automatico-peugeot/)
Infelizmente, esses veículos de comunicação têm pouco estrutura para apurar os casos e quase nunca dão espaço ao reclamante para questionar a posição do fabricante e muito menos para levar a tréplica de volta ao fabricante. O único canal que foi até o fim foi o Jornal da Tarde, que publicou meu caso na coluna Defenda-se do dia 15 de Agosto de 2012 (ver abaixo):
De acordo com o Dr. Josué Rios, advogado e consultor do Jornal da Tarde, como o vício não foi sanado durante o período de garantia depois de repetidas vezes, não se justifica a cobrança pelo reparo. O Dr. Rios afirma ainda, que o consumidor pode até pedir a troca do veículo!
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